Uranotest^® Leishmania

1. Dispositivos de teste embalados individualmente em pouch de alumínio.
2. Frasco conta-gotas com solução tampão.
3. Pipetas capilares descartáveis para coleta de amostras. A faixa escura presente na capilaridade indica o volume necessário para realizar o teste.

4. Frascos com anticoagulante (EDTA) para coleta de sangue.
5. Instruções de uso.

1. Para uso veterinário apenas.
2. Usar luvas descartáveis ao manusear as amostras. Todas as amostras devem ser tratadas como potencialmente infecciosas. Lavar e desinfetar as mãos após o manuseio. Evitar a formação de aerossóis ao dispensar a amostra.
3. Para obter bons resultados, é importante adicionar o volume correto da amostra.
4. Abra o dispositivo apenas antes do uso.
5. Todos os reagentes devem estar à temperatura ambiente antes de realizar o teste.
6. Não use o teste se o envelope estiver danificado ou quebrado.
7. Não reutilize.
8. Não use reagentes após a data de validade.
9. A qualidade de cada componente do kit foi individualmente avaliada para cada lote. Não misture componentes ou reagentes de kits com números de lote diferentes.

Não, é importante usar uma gota de 10 microlitros da amostra, o que só pode ser feito com a ajuda da microcapilar de precisão descartável fornecida no kit.

A menos que se trabalhe com pipetas calibradas, o tamanho de uma gota pode variar muito de acordo com a densidade, o tipo de pipeta descartável utilizada, etc. Para fins de precisão, uma gota genérica de sangue não é o mesmo que uma gota de 10 microlitros de sangue.

Administrar um volume diferente do recomendado pode levar a um resultado incorreto.

Segure a microcapilar no meio, entre o dedo indicador e o polegar. A faixa preta deve estar na extremidade que entrará em contato com a amostra. Aplique uma leve pressão e, ao soltar, ela irá absorver os 10 microlitros necessários para o teste.

Aplique pressão novamente para depositar a gota no pad.

Sim. Você pode usar qualquer outro tubo tratado com anticoagulante como heparina, citrato ou EDTA, caso deseje usar soro como amostra. O kit inclui tubos com EDTA para maior comodidade e economia, mas é possível utilizar qualquer outro tubo.

Você deve proceder como em qualquer outro procedimento laboratorial.

O sangue total deve ser mantido refrigerado entre 2°C e 8°C por no máximo 24 horas. Nunca deve ser congelado.

Se você não puder utilizá-lo antes de 24 horas, separe o plasma por centrifugação ou o soro por sedimentação, e poderá mantê-lo entre 2°C e 8°C por até 72 horas. Para preservá-lo por mais tempo, é recomendável congelá-lo.

Não, como em qualquer outro procedimento diagnóstico, você deve esperar até que atinja a temperatura ambiente. Se quiser acelerar esse processo, segure o tubo entre as mãos. Muitos veterinários não levam em consideração essa circunstância, e a temperatura incorreta é uma das causas mais frequentes de resultados falsos.

Entre 10 e 20 minutos, você pode fazer a leitura com total confiabilidade.

30 minutos após a realização do teste, pode ocorrer degradação e difusão das cores na tira. Isso não acontece com todos os testes, mas a recomendação é sempre repetir o teste se não foi lido dentro do tempo indicado, pois isso pode levar a uma interpretação errônea.

Todos sabemos que, na rotina clínica diária, há múltiplas interferências que nos fazem perder a noção do tempo, e às vezes é difícil saber se se passaram 20 ou 40 minutos desde que realizamos o teste. Por isso, recomendamos anotar o horário da leitura no próprio teste, junto com a identificação do paciente, com um marcador indelével, quando o teste for realizado.

Os testes rápidos são uma excelente ferramenta para os veterinários na detecção de anticorpos contra Leishmania infantum no sangue circulante, especialmente quando o objetivo é realizar uma triagem inicial. O Leishmania Uranotest^® possui uma sensibilidade e especificidade próximas à técnica de referência. Porém, no caso de resultados positivos, seu uso não exclui a necessidade de realizar testes complementares, como análise sanguínea, perfil bioquímico, análise de urina, proteinograma e/ou titulação de anticorpos para realizar um diagnóstico definitivo da doença.

Assim como qualquer outro procedimento laboratorial, um diagnóstico clínico definitivo não deve ser baseado na realização de um único teste, mas deve ser um conjunto de uma série de achados clínicos e laboratoriais.

O Leishmania Uranotest^® é altamente confiável para detectar a presença ou ausência de anticorpos contra Leishmania, mas deve ser interpretado dentro de um contexto de conhecimento sobre a patogênese e a prevalência dessa doença complexa.

Um teste com uma tira de coloração fraca significa que anticorpos contra Leishmania foram detectados, mas provavelmente em uma titulação muito baixa. O Leishmania URANOTEST^® utiliza uma técnica muito sensível, capaz de detectar até mesmo concentrações muito pequenas de anticorpos.

Dada a alta prevalência de leishmaniose em determinadas regiões, um grande número de cães entrou em contato com o antígeno Leishmania infantum, desenvolvendo anticorpos. Mas esse fato não é sinônimo de sofrer da doença. Caso o LEISHMANIA URANOTEST^® apresente um resultado positivo, recomendamos realizar um proteinograma e titulação de anticorpos com IFI ou ELISA no laboratório, a fim de determinar a extensão da doença e a necessidade de tratamento.

Apesar de todos os anos que os veterinários clínicos têm lidado com a Leishmaniose, os especialistas ainda não estabeleceram um consenso sobre os protocolos de diagnóstico e tratamento, por isso nossos comentários e recomendações devem ser interpretados apenas como mais uma opinião, respeitando outras opiniões e alternativas propostas por profissionais renomados. Este comentário se aplica às demais perguntas e respostas deste documento técnico.

Muitos animais sem sintomas clínicos podem apresentar resultados positivos no Leishmania Uranotest^®, principalmente devido a:

• Estágios iniciais da infecção (fase pré-doença).
• A existência de uma multiplicidade de portadores assintomáticos.
• Infecção na fase regressiva, tendendo à autosscura.

Nossa recomendação nestes casos é realizar testes complementares (análise sanguínea, perfil bioquímico, análise de urina, proteinograma e/ou contagem dos níveis de anticorpos) e/ou monitoramento clínico frequente desses cães até que seja determinado como o processo está evoluindo.

Um resultado negativo acompanhado de sintomas clínicos compatíveis com Leishmaniose pode ser devido ao fato de que, para uma certa porcentagem de cães, não há correlação entre o título de anticorpos e o aparecimento de sintomas clínicos. Pode haver cães que sofrem da doença e que têm um baixo nível de anticorpos no sangue circulante.

Outras vezes, a razão pode ser a execução inadequada da técnica. Você deve verificar:

• Se o teste foi realizado com sangue, soro ou plasma muito hemolisado ou com lipemia, causando interferência na reação.
• Se o teste foi realizado com uma amostra de sangue, soro ou plasma que foi mantido refrigerado e não foi aquecido adequadamente.
• Se o teste foi mantido na geladeira e não foi aquecido adequadamente.
• Se o envelope de alumínio contendo o teste estava aberto.
• Se foram utilizados testes vencidos.
• Se o teste não foi deixado na posição horizontal até a leitura dos resultados.

Embora menos provável, essa situação também pode ser devido a:

• Deficiências no teste.
• Casuística além dos limites dos intervalos de sensibilidade e especificidade da técnica.

Nesses casos, nossa recomendação é:

• 1º Repetir o teste, seguindo rigorosamente as instruções para descartar execução inadequada.
• 2º Solicitar testes complementares (análise sanguínea, perfil bioquímico, análise de urina, proteinograma e/ou contagem de níveis de anticorpos).
• 3º Entrar em contato com nosso pessoal de assistência técnica para relatar seu caso, analisá-lo e investigar possíveis causas.

O Leishmania Uranotest^® detecta contagens de anticorpos superiores a 1:80.

O Leishmania Uranotest^® utiliza uma proteína recombinante específica (cinesina) como agente de teste, totalmente diferente da usada nas vacinas. Todos os testes realizados mostram que não há reação cruzada com a vacina, portanto, é perfeitamente recomendável tanto para os protocolos de detecção antes da vacinação quanto para diagnosticar cães vacinados que possam ter contraído a doença.

O resultado deve sempre ser interpretado dentro do tempo recomendado (20 minutos). Após 6-8 horas, podem ocorrer reações inespecíficas que podem colorir a tira de teste. Para cães recentemente vacinados, a tira do teste T pode ser colorida 2 horas após a realização do teste. Em todos os casos, qualquer coloração da banda T que apareça 1 hora após a realização do teste deve ser sempre considerada negativa, pois isso é devido a reações inespecíficas.

Nosso recomendação é sempre fazer a leitura no tempo indicado e, em seguida, descartar imediatamente o teste para evitar dúvidas ou interpretações inadequadas.